
À primeira vista pode soar estranho aos ouvidos (literalmente) pensar em um musical francês, porém as primeiras cenas de "Canções de amor" são o suficiente para quebrar esse estigma. O filme que é dividido em três atos (a partida, a ausência e o recomeço) faz uma viagem à encantadora, apaixonante, mas também melancólica e cinzenta Paris, com suas ruas e luzes inconfundíveis.
O triângulo amoroso entre Ismael Bénoliel (Louis Garrel), Julie Pommeraye (Ludivine Sagnier) e Alice (Clotilde Hesme) apresentado logo no início do filme nos conduz a um cenário em que o amor é tratado de maneira natural, mas, complexa. As músicas cantadas servem como uma espécie de complemento ao que se vive nos diferentes e turbulentos momentos que constituem a vida de quem se dispõe a amar verdadeiramente alguém. O diretor Christophe Honoré soube de maneira inteligente e sensível criar diálogos e seqüências que fossem capazes de nos conduzir a uma sensação de leveza frente a sentimentos cruciais, tais como o amor, a perda, dor, compaixão, desejo, ciúme e prazer. O imprevisível também se faz presente no desenrolar da trama e, assim, os dramas que norteiam a vida dos personagens se desprendem de possíveis estereótipos. È inevitável não querer assistir novamente e ter a chance de sentir que, por um instante as relações humanas podem sem incomuns e, mesmo assim, valerem a pena. Podem até, inesperadamente render um final feliz, afinal, tudo é uma questão de se permitir.
O triângulo amoroso entre Ismael Bénoliel (Louis Garrel), Julie Pommeraye (Ludivine Sagnier) e Alice (Clotilde Hesme) apresentado logo no início do filme nos conduz a um cenário em que o amor é tratado de maneira natural, mas, complexa. As músicas cantadas servem como uma espécie de complemento ao que se vive nos diferentes e turbulentos momentos que constituem a vida de quem se dispõe a amar verdadeiramente alguém. O diretor Christophe Honoré soube de maneira inteligente e sensível criar diálogos e seqüências que fossem capazes de nos conduzir a uma sensação de leveza frente a sentimentos cruciais, tais como o amor, a perda, dor, compaixão, desejo, ciúme e prazer. O imprevisível também se faz presente no desenrolar da trama e, assim, os dramas que norteiam a vida dos personagens se desprendem de possíveis estereótipos. È inevitável não querer assistir novamente e ter a chance de sentir que, por um instante as relações humanas podem sem incomuns e, mesmo assim, valerem a pena. Podem até, inesperadamente render um final feliz, afinal, tudo é uma questão de se permitir.
"Ama-me menos, mas ama-me por muito tempo."